segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Borboletas de um amanhã




Extasiado desperto-me para loucura,

neste período vespertino consigo ver a "rachura",
vejo quão patético se faz o olhar,
pois na verdade se vê o que não se pode tocar.
Chega! de tantas falsas compreensões,
já cansei de interpretar somente representações!
Mas logo tudo apaga-se com o encerrar do dia,
ou mesmo, até com a chegada da Narcolepsia,
assim os olhos fecham-se mostrando a realidade,
sobre a sintese e paradigmas de toda esta igualdade.

sábado, 17 de outubro de 2009

Qaul folr iondora?


Qaul folr iondora?
De que vale a vida?
Sem ilusões das frutíferas cantigas,
Sem aquela rosa inodora, a não ser pelo perfume que se coloca.
De que vale a vida?
Caso não exista choro, lamentações e alegria,
Se não fosse real a dor, pudor e nuvens frias,
Se o ser efêmero não criasse coisas passageiras
E se o passageiro não deixasse a nostalgia,
Se não existisse a hipoalgia e hiperalgia
Sem essa dinâmica que contempla o ser da vida.
Então me diga de que valeria a vida?