terça-feira, 1 de março de 2016

Nem o destino previu... Não deu certo... Pois é.

Pois é, pois é... pois é pois é...

E ao amanhã que não se pode ver 
E ao amanhã a gente não diz 
E ao coração que teima em falhar....

Pois é... Pois é... Se é assim fazer o que?

Pois é, até onde o destino não se preveniu 

Sem mais, ficou pra atrás... Deixa o amanhã pta você quem sabe sorrir...

Porque meu coração já quer descansar...
Eu só queria depois de tudo que me tornei que: Clareia minha vida, amor, no olhar Clareia minha vida, amor, no olhar... Pois não deu...
Pois é, pois é.... Pois é, pois é.



(Adaptação da música "Pois é" dos Los Hermanos)

moinhos de tortura, afogamentos em pó petróleo e raízes...




Eu estou deitado imaginando sua necessidade de solidão e o que ela significa ou se ela é verdadeira... honesta ou quem sabe o que...


Olho para o teto e vejo um elmo feito com os ossos de um Deus morto e que não me serve de nada. Vejo um violão, que não é meu... Tenho vontade de toca-lo... talvez cantar uma canção triste, mas rapidamente minha mente metafóra meu toque em ti a cada acorde, meu olhar em ti em ti a cada nota sozinha ou acompanhada, a cada melodia triste que sairia de meus dedos, mas não toco.
Olho para minha cortina verde, tentando inutilmente me defender do vento soprado por lábios leporinos que me acerta e dói.

Olhos para as estantes de livros bonitos, mas me parecem belezas apagadas, olho para meus filmes e foco em 3,  A outra terra; Ensaio sobre a cegueira e A ultima hora... curiosos não? não me levanto.

Sem movimentar a cabeça... apenas os olhos se direcionam para a televisão. Nela só tem linhas distorcidas em sua maioria brancas e cinzas, mas algumas bem poucas coloridas e um chiado permanente. Permaneço olhando, pois de tudo é o que mais representa meu interior.

O vento entra pela janela mais forte... entra em meus ossos cansados e dói.

Eu respiro profundamente para tomar folego e aguentar essa dor de abandono pela quarta vez, minha garganta coça... eu tusso meu pomo-de-adão dói.

O vento alcança meus ouvidos e dói... não me protejo, pois meus braços estão cansados e dói, meus joelhos, minha nuca, meu cabelo dói....



Esses ventos que te dão folego movem os moinhos que moem pedras dentre de mim.

Então dói, quando respiro dói.



...eu choro mil lagrimas para um milagre.... eu choro mil lagrimas para um milagre....



Essas luzes negras que caem dos meu olhos submergem meu quarto em lagrimas negras.... Eu me debato por instinto e dor... estico meu e me retorço nesse poço de petróleo, buscando onde estou... estico meus braços e dedos para uma arvore-driáde e não tenho um barco disse a arvore...




quarta-feira, 15 de abril de 2015

Pass- os sóis, a nox e o cá.




Por motivos do ermo sempre fui um menino, por assim dizer anacoreto...
eu além de todas as coisas que um menino peralta faz também fazia solidão
mas eis que um dia encontro-me com suas íris cravejadas de esmeralda... eis que tenho a volúpia de viver...
Então vivamos em abundância minha doce dríade de ervas finas e mel, e fel.
Craveja-te em mim e vislumbre os sóis passarem e com eles o ermitão.
Pois que assim a brasa queime como dívida aos sóis... até que a noite nós cubra com um manto de infinito silêncio...
Mas, neste momento, dê-me beijos aos milhares, milhões, trilhões, mas também aos centos, dezenas e unidades... e nunca pare, não pare nunca... nem pestaneje, nem almeje,
apenas beije...
que quando vá, volte de pressa... e que a pressa não demore, e que o demore permaneça...
e que miscremo-nos os beijos, os braços, os beijos, os veios...
Sou seu menino-pássaro e tu és minha dríade-mulher...
eu era menino ermo, pois em você sou pássaro, sois, rios e arvores... e luzes, e nuvens e vozes de bom grado, e a polifonia do amor, e a cultura do sabor.
O menino ermo ficou pra lá, o pássaro pousou de cá...

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Elastic Heart of Dragon Flying on the Sky Tears and Rain




um ode as brigas e desentendimentos
... mas para conseguir um alento nessa desventura... só com corações de elástico...
ensina-se a obter corações de elástico.



Receita vide bula (encontra-se no avesso da alma)

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Uma caricia em forma de palavra cantada-de-história



Há de surgir
Uma estrela no céu
Cada vez que você sorrir
Há de apagar
Uma estrela no céu
Cada vez que você chorar

O contrário também
Bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar
Quando a lágrima cair
Ou então
De uma estrela cadente se jogar
Só pra ver
A flor do seu sorriso se abrir.

Minha linda Dríade de sol cantando essa musica na forma de uma cantiga de ninar.
Toda linda com as suas palavras a me regar... só pra ver o meu sorriso se abrir.

e eu em troca comecei , então a versar, uma cantiga que vinha no pra te fazer dormir.

Dorme minha pequena
Não vale a pena despertar
Eu vou sair
Por aí afora
Atrás da aurora
Mais serena.

e então eu adormeci em meio a palavras e sorrisos.

De baixo dos caracóis do seus cabelos...
Um momento pra lembrar...

Meu coração se fez mais leve e pronto pra voar.

Ass: João de Barro

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Feliz Orquidário





Orquídea fala de tudo... de amor, de amizade, politica e de falo e das mais novas buselfies.
Cala... e não cala seu desejo...  que vagarosamente suja os pés de extremo limo...
Como não se encantar por uma orquídea que que consegue falar da floresta e do deserto presente nessa selva? E dos encanticos dos canários e dos andorinhões ...
Orquídea que recita sobre os segredos úmidos e sabe descreve-los e em lampejo esconde-los.
Mesmo que pareça coisa de gigante sem jeito.... como não se encantarolar com uma orquídea que anda para encontrar-se?
Um beijo costelinha.

Amo você. 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Artesanato de pássaros (uma homenagem ao meu amor)


Um presente de um homem pássaro para uma Dríade maravilhosa de cachos dourados  

D. ias F. elizes C. om A. mor V. ioletado

Também gosto de dia de chuva e sol onde reguemos as margaridinhas amarelas.
Expressão de meu afeto que te fez chorar... de emoção... surpresa e contatamento...

Sinto saudades de andar em baixo das arvores linda do caminho do encontrar-se...


Mas nesses dias lindos de e quase de verão... nós caminharemos num compasso andante e nos beijaremos em compassos mais harmônicos e inusitados de todos...

tocar seus poros, suas penugens, sua mão e seus cílios hoje é tão ou mais gostoso que naqueles dias... não por nada além quê não sei quê... os dias estão mais marotos...

os favos estão já viçosos e as vicissitudes parecem amigas...
 só posso dizer a cena que me vem em mente...
a cena de que não sei de de quê... mas sem saber só sei que esta sendo...
sendo noite e dia aconchegantes...
e onde os focos de luz se multiplicaram pois temos a luz da lua dourada, prateado ou incompleta.... temos a luz dos sol no inicio do amanhecer e os vaga-lumes que resolveram ficar até mais tarde no seu turno só pra oferecer suas luzes para nós dois.


quarta-feira, 28 de maio de 2014

Duas quadras

Do lado da alegria toda
espero sentado o próximo ônibus
aconfusão acaminhar
e a solidão abatucar
De lado pra alegria toda
procuro calado a caixa de fósforos
aconfusão a caminhar
e a solidão abatucar

sábado, 24 de maio de 2014

IIIIII - das estupefâncias ao contrário

No imenso tratado das miudezas imperfeitas e insignificantes foi escrito
com carvão esfarelado:
      Deslocamentos não precisão de anos luz.
      pois quando se quer
      uma das asas do João de Barro já serve de escândalo.
          Quando o pombo cria frutos pelo cú.
                    Quando há o encontro do meu dedinho (mindinho) com sua quina e quando o sapo defeca                            auroras esfumaçadas pela boca.

terça-feira, 13 de maio de 2014

IV - um pouquinho das ignorâncias

No Tratado das Grandezas do Ínfimo estava
escrito:
Poesia é quando a tarde está competente para
dálias.
É quando
Ao lado de um pardal o dia dorme antes.
Quando o homem faz sua primeira lagartixa.
É quando um trevo assume a noite
E um sapo engole as auroras.



Manoel de Barros

quarta-feira, 9 de abril de 2014

terça-feira, 1 de abril de 2014

segunda-feira, 31 de março de 2014


o totem de amor amigo...perdido no horizonte e achado no teu toque...


Soneto de Devoção

Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.

Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria.

Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.

Essa mulher é um mundo! — uma cadela
Talvez… — mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor… não cante
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade

Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.


Vinicius de Morais

sexta-feira, 28 de março de 2014

Blue Dream

Sonho...



Sonho de te ver vivendo... de te ver morrendo...
olhares oníricos para comer um sonho e cair no asfalto sem perder o equilíbrio... Roer o fruto, sonho te dois filhos...
ser um casal... sonho de viver juntinho, sonho de desaparecer....

sonho de se encantar pelo que se faz... sonho de ter sua vez...sonho de deixar por fazer...
de abrir oboés e ouvir o cântico do se conhecer...
sonho de um encontro fantástico... de se arrepiar e de lacrimejar com o teu brilho.

Sonho de não se amargurar pelo que "deixei"... sonho de perder a vez...
Sonho de não se quebrar... de escalar um baobá...sonho de viver em paz...

Sonho de amor profundo... sonho de amor imundo...
sonho com as pequenices, sonho com maci'ésis...

Sonho de comer trufa florida...
Sonho de um balão de violetas sem marcar de fantasmas... sonho de um barco vão com rachaduras de absences...

Sonho de um sorriso epifânico... sonho que de enraizar suas asas e poder voar com seu pedaço de terra...



Nos des'(em_baraços) de uma vida.


quinta-feira, 27 de março de 2014

Vou contar uma parte da minha história um dia recebi um sorriso que virou um contentamento discrepante...
Uma menina que me olhava de longe... chegou mais perto para além de olhar sentir meu cheiro...
Uma moça que não olhava pra rapazes sentiu contrações pelo modo de um, pelas explicações e vivacidade desse.
Uma moça madura perdeu a cintura da dança de roda do menino moreno...
Uma moça de sol ganhou os olhares desse menino calorento, menino apaixonento.
Uma moça toda triste... as vezes pode dar um sorriso sincero... e isso é mágico

um amigo que te escuta e não precisa usar suas mãos para te tocar profundamente pode ser... o que puder ser
Um 

quarta-feira, 26 de março de 2014

eu escrevo aqui com meu coração em frangalhos... meus soluços são as únicas coisas que me afagam...
meu coração sagra tanto que nem ao menos sei se estou vivo ou se acabei de morrer.

Meus soluços são a unica coisa que me afagam nesse desamor todo
meus soluços são a unica coisa que me afagam nesse desamor todo
meus soluços são a unica coisa que me afagam nesse desamor todo
meus soluços são a unica coisa que me afagam nesse desamor todo
meus soluços são a unica coisa que me afagam nesse desamor todo
meus soluços são a unica coisa que me afagam nesse desamor todo
meus soluços são a unica coisa que me afagam nesse desamor todo
meus soluços são a unica coisa que me afagam nesse desamor todo
meus soluços são a unica coisa que me afagam nesse desamor todo
meus soluços são a unica coisa que me afagam nesse desamor todo
meus soluços são a unica coisa que me afagam nesse desamor todo
meus soluços são a unica coisa que me afagam nesse desamor todo

A exaustam toma a ponta dos meus dedos e das minhas pálpebras não consigo mais escrever ou chorar....

terça-feira, 25 de março de 2014

sexta-feira, 21 de março de 2014

Barcos de outono, Diante das ondas da existência

Diante de tudo aquilo que representa o não-eu. percebe minha falta, minha magoa, minha dor que me faz sumir da possibilidade de existir...

Ninguém por favor deve se sentir agredido por isso, nem culpado... eu não o faço...

só fico sem saber o que fazer com tamanha imensidão de sofrer... e solidão...

mas ai me ocorre algo que de luz...

e formas tantas quantas as folhas de todas as arvores... e continuo a remar o barco para mante-lo próximo a margem.... mantendo meu convite...


E chego a sentir amor queimando meus músculos... enchendo meus olhos de você... e da sua falta... e do seu querer...

Com nosso barco voador podemos navegar sob o céu e a terra. Você como Dríade-Deusa que é e eu passarinho que sou...

Quem diria que a mulher-planta seria a paixão do João-de-Barro...

quem diria que ele poderia lhe oferecer um barco de vida, amor e beleza. 

De outono

Beije-me intensamente para não me deixar desistir...
que meus pés, permaneçam forte e não falhem...
por serem carregantes de tristezas e choros...



não me fraquejem como condenados ou como alguém tão feliz que pode morrer...
que minha pegadas sejam cada uma diferente da outra... umas cautelosas como de pelicanos, outras firme como de tigre, de cegonha, de dragão do crepúsculo do outono, de formigas e de passarinhos a'nalmados...

que minhas asas sejam de todas as coisas possíveis... uma de cada fez e de todas ao mesmo tempo... asas clássicas com penas brancas, cinzas, e negras... asas de fogo ardente do astro rei, asas de águas e espumas da chuva e do mar, asas de raio e trovões... asas de pétalas de uma flor bonita, asas de folhas verdes de primavera e vermelhas de outono, asa de luz brilhante, asas de barro e pedra e de sanidade e loucura...





que minha mão possa te dar um vestido vermelho - metafórico - que você deseja vestir hoje a noite...

para não me fazer uma sexta-feira ou domingo de solidão... pois me divirto com seu contentamento...
e mesmo sem jeito me alegro com seu caminhar piano...

que possa reverberar-me mais no todo do que na bravesa, que o afago de uma dríade possa me acalentar e de transcender o nascimento para morte... e assim também ter meus pés lavados e poder pisar no sagrado que é o outro desconhecido... o trans-mito, o transcoisa, o transmesmo, o transgrito... o transoutro.



Beije-me forte para que eu não descole do existir...
que meus pés diariamente se transformem e que eu possa usa-los abundantemente, cheios de petá-las e fogo e gelo e de farfalhar das folhas coloridas e cinzas, ..., como os pássaros o ar. (talvez me movendo como Jagger ou como Astaire)



segunda-feira, 17 de março de 2014

terça-feira, 11 de março de 2014

segunda-feira, 10 de março de 2014

Cântico negro (José Régio)

"Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!



An'mor-ando...


Queria tanto poder dizer que és minha namorada... e ver no seu rosto um sorriso verdadeiro...
e com isso não ficares sentida nem magoada pela história que finda...
Que eu pudesse saber que caminhamos juntos e mostrar todas as minha flores escondidas...
mas enquanto brinca de pedras no rio e de vez em quando com alguns balões que lhe ofereço...
Me calo e vejo que és bonita e surpreendida pela espera que me as vezes me desafina...
Queria que fosses minha mulher para o teu pé poder banhar.... (e nas nuvens poder pisar) queria que seu olhar viajasse para o futuro, pois é só lá que irá estar...
Gostaria que o cotidiano fosse tão lindo como nos dias de nós dois... que permanecessem difíceis, mas que voássemos em balões indivisíveis até as nuvens de algodão e a lu-a-z de esmeralda e castanhas dos nossos olhos.
Onde as pétalas de passarinhos não caiam.... e se transformem em ar para baleias flutuantes, para macaco-fones andarilhos, para flamingos azulados, para bailarinas de rios doces, para andorinhões contentes...
e para os filhotes de sol...

Um bom sorriso de sol nascente e lua crescente para Violeta.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014


Agora me caminho é semear teu sorriso... lhe fazer gargalhar quando colhemos nuvens
Quando meu coração bate ou para de bater me dizendo o quanto amo você... também nasce uma estrela no universo. teu coração bate fazendo milagres.... Dois coração bate juntos em um único corpo, os pássaros fazem uma fanfara, os grilo sinfonizam, as folhas farfalham alegria, a constelação de Órion a nossa espreita...
um desenho em sua homenagem, uma sorriso para te comemorar.
Um afago do seu tornozelo até seu cabelos que são ondas do mar refletindo a luz do sol...
seu olhar terno que me faz quase chorar...
e me dão cada fez mais fome e polinizam  a gruta donde sai a voz de Deus... e isso é normal... isso é tão especial... que Deus deixou que nos imundássemos de violetas e passarinho apaixonados...
amantes... de todos os calendários ... espantado d'eu de existir tão feliz...
meu coração diz todos os dias que você mora nele... e pode derramar amor e plantar flores e construir moradas de pássaro e semear todo esse latifúndio.
  

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

"Acontecia o não-fato, o não-tempo. Silêncio em sua imaginação. Só o um-e-outra,um em-si-juntos, o viver em ponto sem parar, coração-mente: pensamento, pensamor. Alvor." - Guimarães Rosa.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Across the Universe





As palavras estão se derramando como uma chuva sem fim num copo de papel




Elas escorregam enquanto passam, escorrem através do universo




Lagos de tristeza, ondas de alegria estão vagueando pela minha mente aberta




Me possuindo e me acariciando




sábado, 4 de janeiro de 2014


A história do passarinho sem asas... (que quis amar e ser amado) mas se tronou passarinus doloridus e...



A Sunday Smile



(Encore... une fois)

All I want is the best for our lives my dear,
And you know my wishes are sincere.
What's to say for the days I cannot fear

A Sunday smile you wore it for a while.
And at Cemetery mile we paused and sang.
A Sunday smile you wore it for a while.
And at Cemetery mile we paused and sang.
A Sunday smile and we felt clean. (and)

We burnt to the ground
Left a view to admire
With buildings inside church of white.
We burnt to the ground left a grave to admire.
And as we reach for the sky, reach the church of white.

A Sunday smile you wore it for a while.
And at cemetery mile we paused and sang.
A Sunday smile you wore it for a while.
And at cemetery mile we paused and sang.
A Sunday smile and we felt clean.(and)


Un Dernier Verre (Pour la Route)



Come sit at the table
Under October's able skies
Once we'd seen eye to eye
I'd known that I'd pass you by, and I tried

The bells chime
Seven times
Completed at nine
The world moves slower, I find

No, but I
Learned of time
By your hands

And in shallow waters' end
I learned not to swim, but to lie

I'll wait for now
'Til it's ready to burn out
I insist on doubts
We're already lying on the glass
The glass

Cherbourg



And a fall from you
is a long way down
I've found a better way out
And a fall from you
is a long way down
I know a better way out

Well it's been a long time
since I've seen you smile
Gambled away my fright
Till the morning lights shine

Sunday morning
only fog on the limbs
I called it again
what do you know
And I filled our days
with cards and gin
You're alight again, my dear

I will lead the way, oh, lead the way
When I know
And I'll slip away, oh, sweep away
What I don't
Well seize the way, oh, seize the way
No, I won't
I will lead the way, oh, lead the day
When I know



The Flying Club Cup



I built my house of reeds upon a marsh in Elise
My father was released a day's walk from San Denise
We buried him beneath the bone-white sands of San Denise

Silence of an airborne night
Push high above the roof
Daughters of the Red lights blind
The icy works of art
The city lights and restless nights
Go once upon the Lord
You and I will lie beside the fire sparked from boards

It's yours

Nantes



Well it's been a long time, long time now
Since I've seen you smile
And I'll gamble away my fright
And I'll gamble away my time
And in a year, a year or so
This will slip into the sea
Well it's been a long time, long time now
Since I've seen you smile

Nobody raise your voices
Just another night in Nantes
Nobody raise your voices
Just another night in Nantes

We saw...
French interlude Parlé en français (Extrait de "Le Mépris"Godard):
Woman - Ah non, j't'en prie. Mais ço(ça), ça me facine...
Man - Je t'assure que...
Woman - Non! Laisse-moi!
Man - Qu'est-ce que tu as aujourd'hui?
Woman - J'ai que les hommes me dégoûtent.
Vous pensez qu'à ça.



The Penalty



Like an ancient day and I'm on trial
Let them seize the way, this once was an island
And I could not stay for I believed them
Left for the lights always in season

Impassable night in a crowd of homesick
Fully grown children, you'll leave the lights
Your family may not wait, Sir, keep on believing
Our parents rue the day, they find us kneeling
Let them think what they may, for they've good reason
Left for the lights always in season

Cliquot



A plague in the workhouse, a plague on the poor
Now I'll beat on my drum 'til I'm dead
Yesterday, a fever, tomorrow, St. Peter
I'll beat on my drum until then.

But what melody will lead my lover from his bed?
What melody will see him in my arms again?

Set fire to foundation and burn out the station
You'll never get nothing of mine
The pane of my window will flicker and billow
I won't leave a stitching behind

But what melody will lead my lover from his bed?
What melody will see him in my arms again?

I'll sing of the walls of the well and the house at the top of the hill
I'll sing of the bottles of wine that we left on our old windowsill
I'll sing of the years you will spend getting sadder and older
Oh love, and the cold, the oncoming cold

Le Banlieu



In the hall i heard
your faints falling
Your trial and my
corrections made

You had all the prayers
of my loose heart

You had all the prayers
of my...

No i was not there
on the church stairs
The wind in my hair
a flood through my tear

No i was not there
on the church stairs
The wind in my hair
a flood through my tear

Me i wanted, i wanted
the right time
Me i wanted, i wanted
the fire in line

Me i wanted, i wanted
the right time
Me i wanted, i wanted
the fire in line

Guyamas Sonora



In the hall I heard your faints falling
Your trial and my corrections made

You had all the prayers
Of my loose heart
You had all the prayers
Of once had gone

No I was not there
On the church stairs
The wind in my hair
A flood through my tear

No I was not there
On the church stairs
The wind in my hair
A flood through my tear

Me I wanted, I wanted
The right time
Me I wanted, I wanted
The fire in line
Me I wanted, I wanted
The right time
Me I wanted, I wanted
The fire in line

Scenic World



the lights go on
the lights go off
when things don't feel right
i lie down like a tired dog
licking his wounds in the shade

when i feel alive
i try to immagine a careless life
a scenic world where the sunsets are all
breathtaking

Mount Wroclai (Idle Days)



And I know winter will pass by slow
Without my heart what can I do?
In the halls a bell gives way to a larger swell
Without my heart what can I do?
Oh, Wroclai

And we grow fat on the charms
Of our idle dreary days
Seen the shadows grow
See an ominous display
With no alarm
Couldn't say we'd have expected this way
Under stars have died
Decadence to play
Mount Wroclai

The Canals Of Our City



Walls gone over the sea
But not for me
Watch now, all will end
Now all that I'm, under a tide
Now I'm, under a tide
Tall hair under it all
Much more than I once had
Over seas

Sozinho


Às vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois

Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho

Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho os meus desejos e planos secretos
Só abro pra você mais ninguém

Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela, de repente, me ganha?

Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora

Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?

Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora

Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?

Musica de Peninha e interpretação de Caetano Veloso

Enquanto ela não chegar


Quantas drogas eu ainda vou provar?
E quantas vezes para a porta eu vou olhar?
Quantos carros nessa rua vão passar
Enquanto ela não chegar?
Quantos dias eu ainda vou esperar?
E quantas estrelas eu vou tentar contar?
E quantas luzes na cidade vão se apagar
Enquanto ela não chegar?

Quantas besteiras eu ainda vou pensar?
E quantos sonhos no tempo vão se esfarelar?
Quantas vezes eu vou me criticar
Enquanto ela não chegar?

Eu tenho andado tão sozinho
Que eu nem sei no que acreditar
E a paz que busco agora
Nem a dor vai me negar

Barão Vermelho

{meninus deixaduss}


ter os pés descalços me fizeram sentir uma vida mais inteira onde eu poderia talvez em algum momento ser protagonista, onde poderia ser um eixo de rotação tua... mas só talvez... e já é grande coisa, mas não o suficiente. Observar o nascer e o entardecer as araras azuis me fez me sentir mais pássaro e capaz de encontrar o Deus que nos rodeia... dias banhados de poesia, beijos de fome faminta, suculentos de frutas, de vida leve e promissora fome do infinito de amar e do efêmero que foram esses dias... Desses dias posso tirar alguns sonhos... o sonho de ser amado, o sonho de ser olhado, o sonho de ter espaço e o sonho de ser verdade... eles todos foram apenas sonhos, esses dias foram como a brisa antes da batalha aniquiladora... toda essa tranquilidade se fora dando lugar ao peso de atlas novamente, não consigo mais olhar para o céu, não sou mais o eixo de rotação... sou novamente o ponto de sustentação, de joelhos, segurando tudo isso me sinto cada vez mais irrisório e mais insipiente em ser amado. eu me tornei mais uma vez um meninus deixadus...


Foram dias de calmaria de pássaro e de violeta feita de poesia, mas já se foram...essas cenas oníricas não encontram possibilidade no real se esfacelam com o dilaceração das asas do que já foi um dia um passarinho  e com as pétalas que sangram... e com um amor absolutamente lindo, mas deixado... apenas deixado... O pássaro não conseguiu encantar a bela flor com seu voos... não conseguiu se valer do amor maduro trazido em baldes de carvalho do pé da serra...

A flor se tornou flor de dezembro não quis virar flor de janeiro... mas no dia em que tens acordado flor sempre teve carinho de passarinho. Agora o passarinho sem asas com muita humildade põe-se a ouvir as declarações dos grilos, pois eles são muito sábios... o passarinho sem asas escuta os dizeres do louva-deus que sempre consegui o que merece... e pede do fundo de seu coraçãozinho dilacerado que a violeta de leite possa ter dias de felicidade e que o tom de seus viveres sejam do mais puro amor e alegria... pois o passarinho ja não aguentaria ver tamanha injustiça com essa flor tão linda e com uma história tão sofrida.

Quem sabe assim algum dias esse passarinho possa desabrochar o amor incipiente que tanto lhe falta, que tanto lhe falta, que tanto lhe falta... e assim possa tentar voar com alguma engenhoca que lhe permita dar saltos como dara no passado... no passado onde a ingenuidade lhe permitiu sonhar de ser amado de ser cultivado, de ser o escolhido de forma inteira e não em partes... e de poder caber num espaço aberto e não num vazo de espaço sofrido com afeto pingado.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Historinha de um amor que não foi... e do adormecer dos passarinhos desalmados

"Um rei medroso
Ordenou que fossem mortos
Todos os pássaros do seu reino.
Assim se cumpriu.

Daquele dia em diante
O canto que nascia vinha das entranhas das pedras.
Deu-se uma quebra no encantamento das coisas
E dragões desembocaram do espaço.
Parecia que o mundo inteiro findava".

No meio desse nada eu me apequenando pra caber nesse espaço que você me reservou... No meio dessa não vida eu fui me esperançando de um dia poder sorrir como alguém que deixou de ser fantasma e se tornou alguém... eu sempre quis ser seu amor, suas flores amanhecer, seu sorriso cativar, sua alma fomentar, o teu corpo umedecer e a felicidade te encontrar... mas eu só consegui me tornar "Quem faz o laço da gravata do mordomo que te serve o jantar", eu consegui em uma vitória nada triunfante te acalentar na angustia que sentias pela outra... eu consegui ser "o suporte que segura a tela plana da sua sala no lugar" por um breve instante... eu consegui equilibrar a tua mesa bamba que você e aposentou e não usava e nem olhava a mais de anos... Eu consegui ser "a sua estatua de jardim" e "o seu cabide de casacos" só pra te servir de alguma coisa e permanecer na tua casa... Eu me tornei "o empregado da empregada da empregada da empregada da empregada da empregada da empregada da empregada do seu tio. só pra poder te ver de relance numa casualidade milagrosa, para mim,... Eu consegui ir além de passarinho eu me tornei "o seu pinguim de geladeira e fiquei "uma semana inteira sem mexer", depois me transmutei num "passarinho do relógio que de hora em hora pode aparecer, pra eu te ver".... eu me tornei que faz a saia que você precisa usar no seu jantar à luz de velas com alguém... Eu me tornei tudo isso só porque não pude ser o ser amor... eu me tornei qualquer coisa por que não pude ser tão importante como as araras azuis no céu bonito... não pude ser o seu passarinho de jardim, nem seu pensamento mais feliz nem seu futuro mais promissor...

Quem sabe algum dia a paz e amor que busco agora.... nem essa dor que sinto no peito vai me negar...
Quem sabe algum dia talvez eu possa contar que...

"Então, as crianças se aliaram aos poetas
E desenharam um poema
De passarinhos ressuscitados.

Foi aí que pequeninas pedras
Animaram-se a levitar.
Pouco a pouco ganharam penas,
Bico, asas, gorjeio de pássaro.
E as crianças descobriram
Que pedrinhas coloridas são passarinhos disfarçados de chão.
Segredo milenarmente guardado.
Só o sabem as crianças e os poetas".

Porque agora só me restar adormecer entre as pedras, pois passarinho já não sou mais tive as ultimas asas, as asas de sonhos, arrancadas...


Referencias: Nara Rúbia Ribeiro, Clarice Falcão, Barão Vermelho e Beirut

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

VERDADES



Escolhi brincar com verdades,
mas eram cortantes
tal qual diamantes na vidraça da alma.

Mudei,
decidi regar um jardim de nuvens
e alimentar borboletas furtivas
com o néctar dos meus segredos.

Besteira,
bom mesmo é deixar as verdades
forjarem frestas no peito.
Assim as borboletas entram e fazem morada.

NARA RÚBIA RIBEIRO

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

...Talvez...

Talvez
Se o mundo desfocasse
E só se visse a gente
E todas as pessoas que sobrassem fossem meros figurantes
Se a vida decidisse mudar de roteirista
E o gênero trocasse de repente num instante
Quem sabe
A gente
Podia
Ser
Protagonista
Talvez


Clarice Falcão

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

ADENTRA-ME

Planeja o teu caminho dentro em mim
e desenha o teu corpo sobre o meu.

Sussurra em meus ouvidos
palavras indecifráveis aos homens.

Reaviva-me
Em correntezas desprovidas
de pudor ou pecado.

E que o meu peito pulse em ti.

E que o meu dorso, arqueado,
alado esteja
para que viajemos
a caminho do céu.

NARA RÚBIA RIBEIRO

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

NÃO BORBOLETARÁS

Não é certo fazer pacto com borboletas.
Não acho certo.

Deveria ser crime
Prosear com passarinhos
Ou observar detidamente
A gota de orvalho
Em meio às pétalas entreabertas da aurora.


Errado deixar-se atrair por bolhas de sabão.
Obsceno ficar espiando o acasalamento das cores
No alaranjar do crepúsculo.

É cruel observar, inerte,
O trabalho escravo das formigas.

Desumano mesmo é achar
Que pirilampo também é gente.

As leis do Estado
Deveriam tolher um tanto mais
Essa poesia indecorosa das coisas
E condenar à morte os poetas,
Esses deploráveis reinventores
Do vetor das essências.

NARA RÚBIA RIBEIRO

Um breve monologo sobre a mentira e sua escravidão.


A mentira em nada acrescenta a nenhuma relação... ela é venenosa e corroê demasiadamente.
Não há casal que resista a essa idosa... pois o que ela tem como presente é a desmotivação, o rompimento, a negligencia, os desvalor,  a corrupção do genuíno... a possibilidade de ser uma pessoa amada sem tentáculos de miséria é perdida... no meio de afirmações incisivas e sorrisos mascarados...

a resposta da pergunta mais humilde do mundo  (eu posso amar vc?) é não... não pode, pois eu não permito e quero mais ver-lhe longe de mim...

como ousas me pedir para me amar? alguém tão desimportante... alguém que merece o frio da minha velha amiga mentira... (uma querida amiga eu sei que esta velha e cansada, mas esse passarinho merece conhece-la... então trabalhe um pouco mais pra mim...) a resposta é não pássaro do barro... eu te negligencio, pois meu passado vale mais do que você e... então saiba o seu lugar barro voador e voe pra longe de mim... pois o que tenho para lhe oferecer é mentira... e você procura romãs e frutas outras.

Não adianta insistir pássaro manco, sua casa não resistirá... pois minha arma te correr e deixa-te sem teto... deixa-te desesperançoso, deixa-te peregrino sem casa... sem lar... e sem amada... então deixa-me que o que quero é mentir... deixa-me que o que desejo e a voracidade virulenta  da sorte de ser o que não é, sendo esculpido por lagrimas, disfarçando num sorriso e tentando não ser escondido... em ser uma verdade que se esqueceu de acontecer...

Sozinho...


Solidão é quando tudo que fazia sentido passa a ser vislumbrado em uma teia de mentiras e omissões. Nesse momento não existe ao que se apegar... pois viramos insolidos, insólitos e escorremos pelo corpo como chuva desalmada.
O mais paradoxal é que tudo isso nasce do encontro alheio ou do desencontro. Do almoço mentiroso, da tentativa intentada e do caminhar de caranguejo.
Cada vez que isso acontece se perde um pedaço de luz que habita o ser... pois o medo, a desconfiança, a descrença vão se alojando...
deve ser por isso que o mundo está cheio de pessoas que não estão dispostas a amar umas as outras... então ás que estão sofrem... mas acabam aprendendo que nesse mundo não se pode amar... 

(...)



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013