domingo, 28 de abril de 2013

O Paradoxo da Espera do Ônibus



O Silêncio Das Estrelas


Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
E assim, repetindo os mesmos erros, dói em mim
Ver que toda essa procura não tem fim
E o que é que eu procuro afinal?
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais, de mais...
Afinal, como estrelas que brilham em paz, em paz...
Solidão, o silêncio das estrelas, a ilusão
Eu pensei que tinha o mundo em minhas mãos
Como um deus e amanheço mortal
Um sinal, uma porta pro infinito, o irreal
O que não pode ser dito, afinal
Ser um homem em busca de mais...

sábado, 13 de abril de 2013

Doloramor como projeto e consequência de uma não suficiência... ou de uma não alguma coisa.



Essa, somente os que já foram amantes entendem bem, ou outros também entendem, mas só os amantes entendem direito...

Somente quem já foi amante entende o que é ser sempre o alternativo, não que ser alternativo seja ruim, mas quando uma possibilidade se torna constante... dolorosamente...

Quem já foi amante sabe como é ser apenas um passageiro abrigo, quando alguém pensa em ir pra pasárgada em uma viagem negligentemente planejada. Como é não ter os fins de semana, nem os feriados, nem a páscoa e etc...

Como é estranho ter em pensamentos auditivos a duvida ou a certeza, que se faz tão sofrida, de trocar um não por outro...

O que significa ver o fim de semana e feriados com um olhar desconfiado, oblíquo e arredio...

...Como é dolorido ser sempre o não escolhido... como não é nada alteroso ser sempre a periferia...

Como sangra só poder tocar as pontas dos dedos... Como é dolorido se guardar nas angustias da possibilidade minúscula de poderem se olhar... em um olhar ventríloquo.

Como é lastimável viver em um vasinho bem ali no cantinho... sem espaço vivido... num afeto sofrido que sempre é lembrado pela palavra CUIDADO!!!! Seu lugar concreto e seu não ser arvore robusta de afeto pingado, com carbono exumado e um brilho perene, mas ardente e tremulante.

Como é constrangido aguentar as pancadas de dias e noites pintadas com as cores dos outros...
...como é dolorido estar sozinho...  Esperando tranquilo pelo sol da manhã e pela vindoura aurora que traz sentido à alguma coisa e à tudo... 

domingo, 7 de abril de 2013

Menstrala

Trata-se de um movimento que busca recuperar a naturalidade da menstruação feminina utilizando o sangue expelido pelo corpo como arte. O movimento pretende quebrar o tabu gerado pelo período, conhecido como "aqueles dias", e dar liberdade à mulher. Na imagem da série de fotos "Sangro, pero no muero", de Isa Sanz, uma mulher escreve a palavra "amor" com o sangue de sua menstruação.

                                   http://menstrala.blogspot.com.br/