A delirar vem aquele sonhador. Sonhando
Rubro de teus lábios lhe entrega a atenção
e o delirante vem guarda-lhe em teu peito. Coração
Tua pele encanecida, doçura escondida. Mina
fonte do ser, que a delirar encontra-te. Presente
presenteando um sonho, aquele mais lindo. Dilatando
enaltecendo a vontade de tocar-te. Amando
Um amor desregrado, delirante, assim integro.
E, tocado por tu mão, libertando a vida. Arte
Acentuando o sabor, este gosto de pudor
que jamais se esvai, derrete nos lábios. Sonho
E mesmo sendo lindo, essencial é também triste.
Este sabor, pudor, é um delírio de um louco.
Sabor insolúvel de sonho sonhado não vivido...
Adorei as construções em que se quebra o ritmo evidenciando o quanto o poeta está perdido em seus pensamentos sensuais com por exemplo em: ".Sonho"
ResponderExcluirE mesmo sendo lindo, essencial é também triste."
O ponto de finalização marca o fim do parágrafo, a letra maiúscula, o começo, mas, para onde foi o sonho? ".Sonho" e o sonho não se acaba fico olhando para o sonho enquanto o poeta volta falando sobre ele, dizendo ser lindo, essencial e triste.
Adorei