Acord’olhei e vislumbrei um poema azul
Com cachos e fiapos em retalhos nus
À mercê de um pudor intolerável
Que vem todo embriagado, que vem, vem tacitando
E eu absolutamente mouco à razão. À espreita vigiando
Com meus dedos estarrecidos e fatigados me instrumentando
Me agarro esvaecidamente nas entranhas sinuosas de vênus
Cintilando a devassidão dramática e poética do desejo
E te segurando pelo braço e tronco molhados de ensejo
E não me caibo de tesão quando vejo você nua
E olh’acordando seu desejo, contração e a fala sua
Me deixando uma goza-senda em rebojo de vontade, de cheiro, de você.
vou imprimir em você uns gostos por violetas outras,
ResponderExcluirmorangos amadures-centes na poupa da boca.
minha intensão é te atordoar com líricas e rosários - PONTIAGUDOS -
furar-te os dedos.
sangrar-te no canto dos olhos.
passarão por você, desabercebidos, seus deuses mitológicos,
seus olhos, fascinados, estarão em contemplação
das asas do sol no muro da casa,
nas pausas da respiração do homem que carrega seu peso num braço só,
na fissura e no vão que existem entre o teu toque e a minha comida.
Vou equalizar seus gemidos, suspiros, cheiros e gostos de violetas lascivas... quero esculpir meu tesão na tua pele branca marcando-te de saliva e sangue.
ExcluirTe desgastando com minha língua, te preenchendo com meus rígidos, te atordoando, te deixando sem ar e com gosto de agridoce nas bocas... e apalpando-te como sendo múltiplos...
Os Deuses não passaram e nem desapercebidos... eles ficaraão-dos-nós desacreditados, que nós, mortais, podemos cumprir com aquilo que é devido aos Deuses...
Em verdade vou contemplar-te com meus olhos fixos os movimentos dos seus quadris, o seu olhar de prazer e as contrações das suas vísceras... em um abraç'hupado-nos de asas flame-joran-tes vou te tocar, te devorar e te dar o que comer...