Que saudade do toque... do cheiro da violeta
Que saudade da companhia... e do sorriso...
Essa saudade me aperta no peito e me lacrimeja violentas...
que saudade dos seus beijos nos meus olhos e em todo lugar.
que sentimento para além da saudade que é tão difícil de controlar...
sem ver eu imagino e vendo não me contenho...
com essa mulher de pele branca e de olhos de rios...
me acabo doloridamente por não te ter e me alivio angustiantemente quando te fito...
moça curiosa, de pele macia é apropriada e inoportuna todo dia... seu semblante...
és nos meus frenéticos pensamentos muito mais que um instantes... constante.
“Dê me tua mão, que eu te
direi quem és.
Em minha silenciosa
escuridão,
Mais clara que o
ofuscante sol,
Está tudo que desejarias
ocultar de mim.
Mais que palavras,
tuas mãos me contam
tudo que recusavas dizer.
Fremente de
ansiedade ou tremula de fúria,
Verdadeira amizade
ou mentira,
Tudo se revela ao
toque de uma mão,
Quem é estranho,
quem é amigo.
Tudo eu vejo na
minha silenciosa escuridão.
Dê me tua mão, que te
direi quem és.”
Poema de Natasha do documentério "Borboletas de Zagorsk"
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