Nem todo inimigo é vencível. Por exemplo, a morte. A gente pode passar por ela de raspão, enfrentá-la, confundi-la, adiá-la. Mas no final, ela sempre vence.
Nem toda leitura vale a pena. Campanhas para incentivar novos leitores são sempre bem-vindas. Ler é enriquecedor e libertador. Mas um livro ruim na forma e chato no conteúdo pode matar um leitor no nascedouro.
Nem todo trabalho é salubre. Experimente ser carvoeiro, mineiro, estivador, garimpeiro, costureira clandestina. Experimente a pá e a enxada sol a sol. Experimente vender mate, limonada, sandália, canga nas areias da praia.
Nem todo prazer é sustentável. Veja o caso das drogas - ilegais e legais. Elas são capazes de excitar, animar, empoderar. Mas, muitas vezes, poucos anos de euforia levarão a muitos de lágrimas.
Nem toda dor é inevitável. Preconceito, discriminação, machismo, prepotência não nascem com o bebê. São patologias adquiridas ao longo da socialização. Elas enfraquecem o cérebro do paciente e causam sofrimento aos outros.
Nem toda paz é alegre. Há situações que só se transformam com ruído, indignação e luta. Há momentos em que você tem que cair da cadeira para sair do lugar. Tem que bater no fundo do poço para depois voar.
Nem todo concreto é seguro, haja vista a ação de terremotos, tsunamis, furacões. Nem toda escada leva para o alto, elas também descem aos subterrâneos. Nem todo avião decola e aterrissa, alguns explodem no ar.
Nem todo caminho vale ser trilhado. Nem toda criança é doce. Nem todo velho é sábio. Nem todo jovem inova. Tem cantor que desafina. Tem cozinheira que salga. Tem riqueza que definha. Tem poder que desaba.
Nem todo dia é um bom dia. Há aqueles em o carro quebra, o chefe berra, o arroz queima, o computador apaga, o joelho dói, a vizinha xinga, o riso termina em choro, a chave quebra na fechadura.
Só amar é absoluto. Pois não existe amor errado, inútil, antiquado. Amar é o que faz o mundo ser inimaginável. Amar faz a falta virar abundância. Amar relativiza todas as mentiras e todas as verdades.
(Por f2012_pompeu | Mente Aberta – ter, 15 de out de 2013, Imagem: Régine Ferrandis, Paris)
Nem toda leitura vale a pena. Campanhas para incentivar novos leitores são sempre bem-vindas. Ler é enriquecedor e libertador. Mas um livro ruim na forma e chato no conteúdo pode matar um leitor no nascedouro.
Nem todo trabalho é salubre. Experimente ser carvoeiro, mineiro, estivador, garimpeiro, costureira clandestina. Experimente a pá e a enxada sol a sol. Experimente vender mate, limonada, sandália, canga nas areias da praia.
Nem todo prazer é sustentável. Veja o caso das drogas - ilegais e legais. Elas são capazes de excitar, animar, empoderar. Mas, muitas vezes, poucos anos de euforia levarão a muitos de lágrimas.
Nem toda dor é inevitável. Preconceito, discriminação, machismo, prepotência não nascem com o bebê. São patologias adquiridas ao longo da socialização. Elas enfraquecem o cérebro do paciente e causam sofrimento aos outros.
Nem toda paz é alegre. Há situações que só se transformam com ruído, indignação e luta. Há momentos em que você tem que cair da cadeira para sair do lugar. Tem que bater no fundo do poço para depois voar.
Nem todo concreto é seguro, haja vista a ação de terremotos, tsunamis, furacões. Nem toda escada leva para o alto, elas também descem aos subterrâneos. Nem todo avião decola e aterrissa, alguns explodem no ar.
Nem todo caminho vale ser trilhado. Nem toda criança é doce. Nem todo velho é sábio. Nem todo jovem inova. Tem cantor que desafina. Tem cozinheira que salga. Tem riqueza que definha. Tem poder que desaba.
Nem todo dia é um bom dia. Há aqueles em o carro quebra, o chefe berra, o arroz queima, o computador apaga, o joelho dói, a vizinha xinga, o riso termina em choro, a chave quebra na fechadura.
Só amar é absoluto. Pois não existe amor errado, inútil, antiquado. Amar é o que faz o mundo ser inimaginável. Amar faz a falta virar abundância. Amar relativiza todas as mentiras e todas as verdades.
(Por f2012_pompeu | Mente Aberta – ter, 15 de out de 2013, Imagem: Régine Ferrandis, Paris)
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