quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Embriaguez por aroma de pêssego


Moça da pele clara, das pernas branquinhas,
dos olhos chorosos e das mãos pequeninas.
Vós iluminais meu dia e faz da noite sina minha.
Confesso que foi com intento não me despedi de você,
Mas tudo tem um por que... Foi seu cheiro
De pêssego gigante que me tirou o guerreiro semblante 
Moça da pele clara, das pernas branquinhas,
dos olhos chorosos e das mãos pequeninas.
Menina dos olhos encantadores e dos braços de linha
Da boca com sorriso tácito... Que me inebria
Que me faz querer viver um ato que em mim brilha
Moça dos olhos com certa maldade inocente...
Eles me seduzem me fazem ser e não ser aqui presente
Moça da pele clara, das pernas branquinhas,
dos olhos chorosos e das mãos pequeninas.
Peço-lhe que triste não fique todos os dias das semanas, 
Pois meu coração saltita pela alegria que vós “emanas”
Com meus dedos entre pétalas gostaria de tocar seu rosto
Gostaria de beija-te toda a boca sorrida...
Mas ainda mais adoraria amorenar sua vida
Poder mostrar pela janela o jardim que é meu...
Que é tão seu... De nós dois.
Moça da pele clara, das pernas branquinhas,
dos olhos chorosos e das mãos pequeninas.
Adoro seu potencial de emudecer repentinamente
e, então me transbordar o fel da incerteza...
Suspiro com sua volubilidade... Horas emanais
o mais doce néctar, horas oferece um dinamite apenas,
mas nunca perde a graça de um ser dançante no ar.

Moça da pele clara, das pernas branquinhas,
dos olhos chorosos e das mãos pequeninas.
És na medida certa donzela e guerreira,
és apropriadamente espinho e flor,
és inoportunamente amiga e amante,
és em meus pensamentos um pouco menos que constante...

Moça da pele clara, das pernas branquinhas,
dos olhos chorosos e das mãos pequeninas...
Moça da pele clara, das pernas branquinhas,
dos olhos chorosos e das mãos pequeninas.

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