sexta-feira, 21 de março de 2014

Barcos de outono, Diante das ondas da existência

Diante de tudo aquilo que representa o não-eu. percebe minha falta, minha magoa, minha dor que me faz sumir da possibilidade de existir...

Ninguém por favor deve se sentir agredido por isso, nem culpado... eu não o faço...

só fico sem saber o que fazer com tamanha imensidão de sofrer... e solidão...

mas ai me ocorre algo que de luz...

e formas tantas quantas as folhas de todas as arvores... e continuo a remar o barco para mante-lo próximo a margem.... mantendo meu convite...


E chego a sentir amor queimando meus músculos... enchendo meus olhos de você... e da sua falta... e do seu querer...

Com nosso barco voador podemos navegar sob o céu e a terra. Você como Dríade-Deusa que é e eu passarinho que sou...

Quem diria que a mulher-planta seria a paixão do João-de-Barro...

quem diria que ele poderia lhe oferecer um barco de vida, amor e beleza. 

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